Henry Murray
Henry Alexander Murray foi psicólogo e desenvolveu um sistema de psicologia ao qual denominou Personologia.
Ele nasceu em 1893 em Nova York, em uma família rica. A falta de ligação com a mãe o levou a questionar o conceito de Complexo de Édipo de Freud.
Na infância sofria de estrabismo e tartamudez. Foi influenciado pelas ideias de Adler sobre a compensação das fraquezas físicas, e pelas teorias de Jung, com quem manteve uma relação de amizade, porém com o tempo passou a rejeitar os ensinamentos junguianos.
Ele se formou em medicina em 1919 na Universidade de Columbia. Em 1927 recebeu um convite para trabalhar na Clínica Psicológica de Harvard (criada para estudar especificamente a personalidade), e como parte do seu treinamento submeteu-se a ser analisado por um psicanalista ortodoxo.
Na década de 1930 criou, junto com Morton Prince, o Teste de Apercepção Temática (TAT), que continua sendo um dos testes projetivos de personalidade mais utilizados.
Em 1938 publicou Explorations in Personality: A Clinical and Experimental Study of Fifty Men of College Age, que o consagrou como um dos principais teóricos da personalidade.
Durante a Segunda Guerra Mundial alistou-se no exército e foi diretor de avaliação do Departamento de Serviços Estratégicos – OSS (que foi o antecessor da CIA).
Criou um sistema de psicologia ao qual denominou Personologia. Dividiu a personalidade em três partes, utilizando os termos freudianos de id, ego e superego, mas deu-lhes significados distintos.
Alguns de seus conceitos mais importantes são: a noção de necessidade (para explicar a motivação e o comportamento); de subsidiação; de pressão; de thema e de complexo (são descritos cinco complexos: o claustral, o oral, o anal, o uretral e o genital ou de castração).